quinta-feira, 28 de julho de 2016

Cap 27- Novo Dia... Tudo Igual

Amores desculpe a demora, mas adianto q a web agr vai ficar emocionante o passado do Zac vai vir a tona, cenas de Vanessa e Edward, vai acontecer mta coisa preparem seus corações bjs.



Vanessa acordou na manhã seguinte, sem querer acordar. Não tinha esperanças. Tudo voltaria a ser como era antes. Ela abriu os olhos, dando de cara com o dorsel da cama. Ao olhar pro lado, Zachary ainda estava lá, se arrumando, com os cabelos levemente molhados.



Vanessa: Bom dia. - Ela disse, meio rouca, fazendo um ultimo teste.

Zachary: Bom dia. - Respondeu, indiferente, enquanto fechava o colete.

Vanessa suspirou, derrotada. Se levantou e passou por ele em silêncio, entrando no banheiro e fechando a porta. Parou na frente do enorme espelho que havia ali. Seu rosto parecia mais vivo, as maçãs mais avermelhadas, porém o castanho de seus olhos estava quase morto. Ela passou a mão no rosto, e foi tomar um banho frio, pra despertar os animos. Quando saiu, ele não estava mais lá.

Ashley: Nessa? - Bateu na porta levemente

Vanessa: Entra, Ash. - Ela disse, entrando em seu vestido. Ashley entrou no quarto e fechou a porta.

Ashley: Agora, me conta t-u-d-o. - Disse, ansiosa - Porque você não foi jantar ontem? Não me confirma aquela história do mal-estar, porque eu sei que você passou a tarde toda trancada aqui dentro com ele. - Vanessa revirou os olhos - Deixa que eu amarro. - Se ofereceu, indo pra trás da irmã

Vanessa se apoiou na penteadeira, enquanto Ashley começava a puxar os cordões do vestido.


Vanessa: Aconteceu o que você está achando que aconteceu. - Respondeu simplesmente, puxando o decote do vestido pra cobrir uma marca da boca de Zachary em seu colo que não sumiu.

Ashley: JURA? - Ashley repreendeu o grito dela com o olhar - Desculpa. - Ela balançou a cabeça, se acalmando. Nessa riu disso. Ashley era tão espevitada, que chegava a ser engraçado - Onde? - Ela perguntou, animada, enquanto puxava outro cordão com força

Vanessa: Lá. - Ela apontou pro banheiro - Na banheira. - Observou, enquanto olhava

Ashley: Banheira? - Perguntou, com um sorriso nascendo na boca - Eu nunca tentei a banheira. - Lembrou. Ashley riu. - E depois?

Vanessa: Depois ele foi jantar, e eu despenquei de sono. Hoje de manhã voltou tudo a ser como era antes, no quartel do Efron. - Ela viu o sorriso de Ashley desmoronar

Ashley: E você não tá irritada, como sempre? Aborrecida? - Perguntou, laçando o corpete

Vanessa: Não. - Ashley a olhou pelo espelho, confusa - Quando você consegue uma coisa com que sonhou por muito tempo, é irracional lamentar porque durou pouco. - Disse, com o olhar baixo - Se é pra ser assim, vai ser assim. Cansei de brigar, de discutir. É desgastante.

Ashley: Torço pra que dê certo com ele, Nessa. No fundo ele gosta de você. - Vanessa sorriu de lado - Mas vem cá, voltando a história da banheira, - Interrompida

Vanessa: Pode parar, Ashley! - Se virou, rindo - Qual o seu problema? - Perguntou enquanto Ashley avançava, saltitante, pro banheiro.

Zachary ouvira toda a conversa. Ele ia entrar no quarto, mas parou pra ouvir quando ouviu seu nome. Agora tinha um sorriso distante no rosto, o olhar pensativo. Ele se afastou balançando a cabeça negativamente e rindo baixo quando Ashley começou o interrogatório contra os prós e os contras de se fazer amor na banheira, e Vanessa gritou, mandando-a calar a boca.

Zanessa flor s esse Zac e bem melhor q o outro sinto muito mas ele voltou a ser o q era antes bjs.

Rafa flor kkkk ele n foi abduzido n , e s ele é mto fofo bjs.

Gabi s ele tá tentando esconder mas n vai conseguir n pra nós leitores, o terceiro andar kkkk n fique curiosa as coisas vão começar a pegar fogo bjs.

sábado, 23 de julho de 2016

Cap 26- Amor (?!) (Maratona)

Ei amores último cap da maratona 😢😢 espero q vcs tenham gostado, eu amei bjs.




Zachary observou Vanessa por um bom tempo. Ela não se incomodava com isso. O olhar desse Zachary era um elogio, enquanto o do outro era sempre uma ofensa, uma acusação. Ela o encarava, os olhos de um castanho. Depois de alguns minutos olhando-a, ele avançou pra ela de novo. Dessa vez a mão dele a ergueu pelas costas. Ela o abraçou, uma mão pelo pescoço e a outra na cintura, arrepiando-se ao sentir seu corpo molhado contra a roupa seca e quente dele. Zachary devorava os lábios dela sedentamente. Bruto, como sempre. Do jeito que ela amava. Ele sorriu de canto ao sentir ela morder seu lábio inferior, puxando-o um pouco, sem machucar. Entre beijos, Vanessa, perdendo de vez o resto de compostura que tinha, o puxou pra si, fazendo-o escorregar pra dentro da banheira. Ele riu contra a boca dela enquanto empurrava os sapatos com os pés, depois deixando o corpo afundar, de roupa e tudo, indo de encontro ao dela.



Às vezes é difícil de me amar,
Às vezes é difícil de te amar também,
Eu sei que é difícil de acreditar
Que o amor pode nos salvar ♫



Entre beijos, apertos, caricias e afiliados, os dois se entendiam. A certo ponto, Zachary sentiu Vanessa puxando-lhe pela gola da camisa. Era a primeira vez que ela tomava a iniciativa, ele lembrou, enquanto sentia as mãos dela desabotoarem sua camisa. Era totalmente diferente pra Vanessa agora. Ela não tinha medo. Ela queria ser dele, e era só. Ao sentir ela terminar de abrir a camisa, Zachary desceu com os beijos pro colo dela, sentindo ela acariciar seu peito, livrando-o da camisa. Logo aquele bolo de tecido branco encharcado foi jogado ao lado da banheira. A luminosidade no banheiro era da enorme janela do quarto. Tempos depois, a roupa que sobrava em Zachary era um bolo coberto de espuma, menos as meias, que se perderam na banheira, arrancando risos dos dois. A boca de Vanessa, pescoço, colo e seios agora tinham marcas vermelhas, por onde a boca sedenta de Zachary passou. Ele estava sentado de costas pra banheira, encostado na beira, e ela sentada em sua coxa. As mãos dele, uma estava na cintura, e a outra no pescoço dela, puxando-a pra si enquanto seus lábios devoravam os dela. Vanessa não lembrava mais quem era nesse estagio. Ela só sabia que seu corpo inflamava, pedindo por ele. O único problema era que ela não sabia o que fazer. Nunca tinha nem pensado em guiar a situação, muito menos em como seria faze-lo. Porém, não foi preciso muito. Devido a excitação dos dois, seus corpos pareciam lutar pra se unir, instintivamente.

Seria tão mais fácil viver sem problemas
Então apenas me abrace, querida
Até deixarmos de ser estranhos ♫



Zachary: Abra os olhos. - Pediu, segurando-a pela cintura, evitando invadi-la. Vanessa queria obedecer, mas suas pálpebras estavam pesadas demais, tal como sua sofrida respiração - Nessa, olhe pra mim. Eu quero que me veja. - Ele pediu de novo, acariciando o rosto dela com a mão livre. Vanessa, com muito esforço, abriu os olhos. Sua visão estava embaçada, mas ela viu claramente o azul dos olhos dele, ardendo, encarando-a. - Assim... - Murmurou, enquanto soltava a cintura dela devagar.


É difícil encontrar o perdão
Quando apagamos as luzes;
É difícil dizer o quanto se está arrependido
Quando não diferenciamos o certo do errado ♫

Vanessa tentou manter os olhos abertos enquanto sentia ele escorregar carinhosamente pra dentro de si. Mas em certo ponto se tornou impossível. Seus olhos piscavam pesadamente, e com um gemido derrotado ela abaixou a cabeça, deixando-a pousar na curva do pescoço dele.


Seria tão mais fácil passar a vida inteira apenas acertando;
Então vamos resolver isso,
Não há razão para mentirmos ♫


Zachary: Se segure em mim. - Ele orientou ela, rouco, pondo as mãos dela em seu ombro - Desse jeito. - Ele começou a movimentar-se, guiando-a.



Vanessa não demorou muito a aprender. Seu corpo só faltava gritar o que queria, e isso parecia o certo. Era diferente dessa vez. Em minutos depois os dois se amavam com ganância, com paixão. Vanessa tinha a boca entreaberta, os olhos cerrados, perdida pelo que sentia. Suas unhas estavam cravadas nos braços dele, mas ele não parecia se importar. Tinha o rosto descansado no ombro dela, soava um pouquinho. As vezes beijava ela. Em um ponto, o olhar de Vanessa se cruzou com o dele. Os dois sorriram. Tempos depois o banheiro foi invadido com gemido alto de Vanessa, misturado com o de Zachary. Ela desabou sobre o peito dele, ofegante, satisfeita, com um sorriso de canto no rosto. Ele acolheu ela com os braços, ainda de olhos fechados, com a respiração sofrega.


Me diga quem você vê quando você olha em meus olhos;
Vamos unir os nosso corações novamente,
E deixaremos os pedaços quebrados no chão ♫



Zachary: Sua mão. - Ele disse após vários minutos de silêncio, ao ver a mão dela descoberta. O lenço havia soltado, e agora o corte sangrava fracamente.

Vanessa: Eu não vi. - Ela disse, olhando a mão - Mas está tudo bem. Entre mortos e feridos... - Interrompida

Zachary: Salvaram-se todos. - Ele revirou os olhos e ela riu, divertida. - Vamos sair daqui, está ficando frio. - Ele disse depois de dar um beijo na testa dela, alcançando uma toalha


Faça amor comigo, baby
Até deixarmos de ser estranhos.
Nós não somos mais estranhos ♫



Zanessa sairam da banheira calmamente. Zachary deu uma camisola leve, de linho, cumprida pra Vanessa vestir, enquanto secava o cabelo. Ela estava sonolenta, cansada, e franziu o cenho. Ainda teria o jantar, ela tinha que se arrumar, mesmo que seu corpo gritasse por sono. Ele insistiu pra que ela colocasse a camisola. Ela obedeceu. Depois, soltou os cabelos e penteou-os. Sentou-se na beira da cama esperando o marido terminar de se aprontar.



Vanessa: Eu ainda preciso jantar. - Disse, os olhos quase fechando de sono.

Zachary: Eu mando trazerem o seu jantar aqui. Vou dizer que você está indisposta. - Ele sorriu de canto enquanto enrolava a mão ferida dela com uma atadura.


Ao terminar, Vanessa foi pra debaixo dos lençóis. Ele ajeitou o cobertor dela, que sorriu.


Zachary: Durma bem. - Disse antes de beijar-lhe a testa. Logo depois saiu. Vanessa apagou em seguida, estava exausta. Talvez tudo isso fosse um sonho, e logo ela acordaria, pensou enquanto apagava.



Zachary só voltou pro quarto de madrugada. A chuva parecia tentar derrubar a mansão. Ele fechou a porta do quarto silenciosamente, e se virou pra Vanessa. Ela dormia tranquilamente, algumas mechas de seu cabelo espalhadas pelo rosto, a mão levemente apoiada próxima ao queixo. Ele se aproximou da cama, sua maxilar estava travada, contraída, como se ele estivesse sentindo uma dor muito forte, quase insuportável. Observou ela por uns minutos, depois, balançando a cabeça negativamente, se afastou.

Rafa flor Vanessa tem uma imaginação mto fértil ne kkkk, mto fofo né bjs.

Gabi flor s e o Zac tbm Amei ele assim, o terceiro andar faz parte do passado do Zac bjs.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Cap 25- Castigo (Maratona)

Como prometido aqui o cap e aqui vou responder os comentários tá bjss.


Vanessa acordou cedo naquele dia. Suri tinha uma pilha de espartilhos sujos, e ela não podia manda-los pra lavanderia, ou Zachary os confiscaria. Vanessa ia, ela tremeu só de pensar nisso, lavar tudo. Zachary, como sempre, não estava mais lá. Ela pegou a pilha de espartilhos e partiu pra lavanderia da mansão. Lá haviam várias pias enfileiradas, os produtos armazenados em caixas. Era um pouco elevada do chão, e no corredor que ficava em baixo dava passagem a dispensa. Vanessa começou desastrada, mas depois pegou o ritmo. Não era tão ruim.



Zachary: Depois dê a relação completa a Rosa, ela fica encarregada dessa parte. Por ultim... - Ele dava ordens a um empregado que seguia ele, anotando o que dizia. Parou quando passou pelo corredor da dispensa. A pessoa pra lavar alguma coisa tinha que ficar agachada. Ele nunca dava atenção quando passava ali. Mas ele conhecia bem aquele par de pernas, descobertos pelo luxuoso vestido azul marinho. Já havia visto, já havia tocado, já havia acariciado. - Vá. Faça o que eu mandei, e se faltar algo, consulte Christopher. - Ordenou, olhando fixamente as pernas de Vanessa pelo vão da pia.


Vanessa, por estar atrás da pia, não via o corredor abaixo. Estava cantarolando distraidamente enquanto lavava um espartilho, e não viu Zachary se aproximar. Ele se fixou atrás dela, observando-a atentamente.



Vanessa: Mas o que... - Ela se virou, pra olhar o que fazia sombra nela. Quase teve um infarte. - Aiii! - Ela escorregou no chão molhado e ia dar de cara na agua, mas as mãos de Zachary a seguraram pela cintura antes que ela pudesse se molhar

Zachary: Será que você pode me explicar porque diabos as pernas da minha mulher estão expostas na bancada dos empregados? - Ele perguntou calmamente, após por ela de pé.

Vanessa: Eu estava, estava... como você soube que as pernas eram minhas? - Perguntou, indignada

Zachary: Eu conheço cada pedaço seu, Vanessa. - Vanessa revirou os olhos - Ok. Vamos ver. Você não prende os cabelos porque acha que as pontas deles ficam como feno. - Vanessa arregalou os olhos. Como ele sabia disso? - Você usa as três ultimas laçadas do corpete mais folgadas, porque acha vulgar deixar os seios pressionados. - Ela corou violentamente. Zachary sorriu, triunfante. - Você tem um sinal, uma pintinha minima, na parte interior da coxa esquerda.

Vanessa: Já chega! - Ele riu - Eu entendi.

Zachary: Porque está aqui? - Perguntou, sério.

Vanessa: Eu não tinha nada pra fazer. - Mentiu. Sabia que fora um lixo, mas foi o que veio a mente - Estava...entediada. - Concluiu

Zachary: Entediada? - Ele riu - Deixe-me ver. - Ele olhou a roupa que ela lavava - Ah, você me desobedeceu. Pensei ter mandado deixar isso lá. - Ele lembrou, duro - Mas sem problemas, se você estava entediada, me deixe te ajudar. - Ele segurou ela pelo cotovelo, levando-a pra fora da lavanderia.



Vanessa não sabia o que esperar. Zachary passou pela área dos empregados, chegando a cozinha.


Zachary: Rosa. - Ele disse, malévolo - Vanessa fará a faxina da casa hoje. - Rosa arregalou os olhos e Vanessa engasgou  - Você não estava entediada? - Perguntou, frio - Então. Ela vai limpar, varrer, lavar, tudo o que houver pra ser feito. - Ele se virou pra Vanessa, que ainda procurava achar sua voz - Coitada da Suri se eu voltar e essa casa não estiver um brilho. - Ele avisou, duro - Tenha um bom dia, meu amor. - Disse ironicamente e selou os lábios com os dela, antes de sair, deixando Vanessa atônita.



Zachary não voltou pro almoço. Vanessa trabalhou como uma condenada durante toda a manhã.



Edward: Vane? - Franziu o cenho ao ver ela começar a lustrar a mesa da sala.

Vanessa: Como? - Perguntou, distraída - Ah, oi. - Sorriu, cansada

Edward: O que você tá fazendo? - Perguntou se aproximando


Vanessa explicou tudo sobre os espartilhos de Suri, o ocorrido na lavanderia pela manhã, e o que Zachary dissera. Quando terminou, foi pra cozinha, acompanhada de Edward.


Edward: Isso é absurdo. - Rosnou, tomando o paninho da mão dela - Você não vai limpar nada. Eu não vou permitir. Deixe que de Zachary eu cuido. - Vanessa nunca havia visto Edward tão irritado. Nada bom, pensou consigo mesma. A ultima coisa que precisava era Edward brigando com Zachary por sua culpa.

Vanessa: Não! - Ela pegou o paninho dele - Olha, eu não quero brigas com Zachary. Não hoje. Eu o desobedeci. Esse é o preço. Por favor, por favor, não interfira Edward.

Edward: Mas, Vane... - Interrompido

Vanessa: Por favor. - Implorou de novo - Agora eu preciso... eu tenho muito a fazer. Licença. - Ela saiu da cozinha, deixando Edward incrédulo.

A tarde passou normalmente. Edward mandou um mutirão de empregados fazerem o trabalho na frente de Vanessa, mas não haviam empregados suficientes pra limpar a toda a mansão antes da loura continuar. Longe dali, na entrada da fazenda, Zachary voltava pra casa, tranquilo.



Rosa: Senhor. - Interpôs aproximando-se do cavalo de Zachary, que a encarou - Ela está se machucando, senhor. - Lamentou - Eu sei que ela errou, mas ela já fez o suficiente e... - Interrompida

Zachary: Do que está falando? - Perguntou, franzindo o cenho

Rosa: Do castigo que deu a senhora. Ela já fez muito, está exausta, e está se machucando. Não ouve ninguém que a mande parar.

Zachary: Mas que... - Ele não completou a frase, esporreou o cavalo, disparando a galope em direção a mansão. Vanessa devia ter enlouquecido se estava fazendo o que ele pensava que estava.



Zachary praticamente voou do cavalo ao chegar na frente da mansão. O cavalo nem tinha parado e ele desmontou, disparando pra dentro de casa. Foi direto a cozinha, sabia que ela estava lá. Parou, travado a porta. Vanessa estava lavando uma pilha de louças. O olhar dele voou pra mão dela. O dedo indicador da mão esquerda sangrava fluidamente, enquanto ela insistia com uma taça.



Zachary: O que você está fazendo? - Perguntou, sério

Vanessa: Aii! - Ela deixou a taça escorregar com o susto. A taça bateu no batente da pia, e na tentativa falida de Vanessa evitar a queda, richocheteou vidro pra mão dela. Ela fechou o punho instintivamente. O cristal lhe cortou profundamente a palma da mão esquerda. Segurando o punho, ela largou o caco de vidro, que bateu no chão, enquanto o sangue inundava sua mão.

Zachary: Não se machuque assim. - Ele murmurou, se aproximando dela.

Mas Vanessa escondeu a mão nas costas. Se Zachary fosse um vampiro, ela não queria, de jeito nenhum, ter seu sangue tão exposto.
Zachary: Vamos, eu não bebo isso, petit. - Disse após revirar os olhos, pegando a mão dela. - Olha o que você fez. - Ele balançou a cabeça negativamente enquanto o sangue de Vanessa manchava sua mão.

Vanessa: O que eu fiz? - Ela disse, olhando ele enquanto ele avaliava seu corte. - Foi você quem me mandou limpar tudo, a culpa é sua. - Disse, ressentida

Zachary: Por Deus, eu estava blefando, Vanessa. - Ele meteu a mão dentro do palitó, tirando um lenço branco de linho, cuidadosamente dobrado de dentro

Vanessa: Suas mudanças de humor estão me deixando desorientada. - Murmurou, enquanto ele sacudia o lenço, desdobrando-o.

Vanessa gemeu quando a mão de Zachary lhe tocou o corte, por cima do lenço. Ele enrolou a mão dela, e o lenço que era alvo, foi ficando cada vez mais vermelho. Ele levou ela pro andar de cima, abrindo a porta do quarto dos dois. Vanessa estava ficando tonta pelo sangue que perdia, então, não reclamou quando ele entrou no banheiro do quarto com ela.



Zachary: Eu preciso fazer isso parar de sangrar. - Disse a si mesmo, enquanto colocava a mão dela debaixo d`agua. Vanessa suspirou de alivio. A agua ajudava. - Mantenha a mão ai. - Disse enquanto ia pra trás dela.

Vanessa: O que você está fazendo? - Perguntou ao sentir ele desenlaçando seu vestido. Depois se tocou. Se ela pudesse pedir uma coisa nesse momento, seria um banho. Ele terminou de tirar a roupa dela pacientemente enquanto enchia a banheira. Depois que ela, se sentindo fraca demais pra brigar, se sentou, ele sentou na bancada atrás da banheira.

Zachary: Eu não acho que pareça feno. - Disse prendendo o cabelo dela em um comprido rabo de cavalo. Vanessa sorriu de canto, relaxando com o banho. - Nessa, o que você fez hoje?

Vanessa: Eu limpei. - Ela murmurou, sonolenta - Lavei, varri, fiz de tudo um pouco. Porque? - Ela virou o rosto pra ele

Zachary encarou ela por um tempo, depois soltou um grunhido baixinho. Pediu um minuto, e saiu. Ela não era louca de ter desobedecido. Não isso. Ele tentava se tranquilizar enquanto avançava pela escada. Quando chegou ao terceiro andar, o lugar tinha apenas a luz fraca que entrava pelas frestas da janela fechada. Ele avançou pela enorme sala, olhando pros lados. Nada ali parecia ter mudado desde a ultima vez em que ele estivera. Seu olhar se fixou em algo encostado na parede do fundo. Ele respirou fundo, já tranqüilo, enquanto voltava pro quarto. Vanessa ainda precisava dele.



“ Musica: Till we ain`t Strangers Anymore - Bon Jovi “



Quando Zachary voltou ao banheiro, depois de deixar o terno e o colete em cima da cama, Vanessa estava brincando com a espuma. Ela pegou uma mão de espuma com a mão boa, e assoprou, fazendo voarem bolinhas de sabão. Ele sorriu e se aproximou.

Zachary: Está melhor? - Perguntou, sentando-se perto dela de novo

Vanessa: Um pouco. Não está doendo tanto. - Ela analisou, fechando a mão lentamente

Zachary: Eu cheguei a pensar que ia precisar chamar um médico, pra suturar. - Disse enquanto pegava a mão dela entre as suas, acariciando as costas da mão dela.

Pode ser difícil sermos amantes
Mas é mais difícil sermos amigos;
Querida, levante os lençóis!
Está na hora de me deixar entrar ♫

Zachary estava preocupado com ela. Sim, ele estava. O Zachary que ela amava estava ali, ao seu lado. Ela podia gritar de felicidade, se quisesse. Era tão bom vê-lo livre. Ficou observando-o enquanto ele acariciava sua mão. Uma vontade descontrolada de beija-lo tomou conta dela, mas ela se fincou na banheira. Não podia ser assim.

Zachary: O que foi? - Perguntou ao ver a expressão relutante no rosto dela

Vanessa: Hum? Nada, nada. - Ela sorriu, nada convincente. Ele continuou observando-a. Ela se amaldiçoou dos pés a cabeça ao sentir o sangue subindo pro rosto.

Zachary: Então porque "nada" está te fazendo corar? - Perguntou, tocando a maçã do rosto dela com os polegares - Me diz o que você quer. - Ele pediu, observando-a.

Talvez acender algumas velas;

Eu apenas irei trancar a porta;

Se você ao menos conversasse comigo
Até deixarmos de ser estranhos ♫

Vanessa ficou observando o marido, seu milagre pessoal, parado ali. Sua vida seria tão perfeita, tão fácil, se fosse assim todo o tempo. Ela, involuntariamente, humideceu os lábios com a língua. Zachary sorriu ao perceber o que era. Ele pousou a mão dela em seu colo, e colocou a mão no pescoço dela, enquanto se segurava com a outra na borda da banheira. A inicio ele deixou os lábios levemente pressionados contra os dela, dando-a a ânsia por mais. Ele entreabriu os olhos um nadinha, e viu a sobrancelha dela levemente contraída de ansiedade. Vanessa estava torturada. Não sabia quanto tempo isso ia durar, e queria desfrutar daquilo o máximo que pudesse. Mas Zachary não se movia. Sabendo plenamente que ia ter um acesso de vergonha depois, ela arriscou. Pôs a mão boa na maxilar dele, e timidamente, fez a ponta de sua lingua tocar os lábios dele. Zachary sorriu ao sentir isso. Desistindo de provoca-la, ele, após passar a mão possessivamente por seu rosto, invadiu a boca dela. Vanessa ofegou, feliz com isso. O tempo passava, e os dois ainda estavam ali, um devorando os lábios do outro. Quando a necessidade por ar gritou dentro dos dois, ele, com dois selinhos, se separou dela.

Coloque a cabeça em meu travesseiro,
Eu sentarei ao seu lado na cama;
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫

Zachary: Era isso? - Perguntou, divertido, observando a boca dela ganhar uma tonalidade rosa forte. Vanessa se afundou na agua, encobrindo o rosto, rubra de vergonha. Ele riu. - Oi? - Chamou, acariciando os cabelos dela, que ficaram do lado de fora d`agua

Vanessa: Pare com isso. - Reclamou, voltando a superficie. Seu rosto parecia um pimentão.

Nunca é tarde para voltar àquele lugar,
De volta pelo caminho que nós estávamos;
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫


Cap 24- Desconfiança.. Confirmação: Não (Maratona)

Ei flores to devendo a vcs e por isso vou postar dois caps seguidos desculpem a demora bjs.


Junto com Edward, o medo de Vanessa voltou. E se Zachary realmente fosse um vampiro? Ela agora observava ele comer. Ele parecia tranqüilo, distante, enquanto almoçava. Vampiros não comem, ela se lembrava a todo tempo.



Vanessa: Toma. - Ela disse, impulsivamente pegando a concha da mão dele enquanto ele se servia. Colocou em seu prato uma quantidade bem maior do que o normal. Ashley nao deu atenção, Christopher olhou, Suri franziu a sobrancelha, achando graça. Edward disfarçou o riso com um tossido. Zachary, que estava com a boca cheia, ergueu a sobrancelha.

Zachary: Qual o seu problema? - Perguntou após limpar a boca com o guardanapo, encarando-a, desconfiado.

Vanessa: Nenhum. - Disse, voltando ao seu lugar, após deixar o prato dele com uma montanha adicional de comida. - Bom apetite. - Ela apontou a comida sugestivamente, apoiando o rosto nas mãos, e encarando-o.



Zachary a encarou por um momento, depois deu os ombros e voltou a comer. Comeu metade do que Vanessa colocou, dando-se por satisfeito. Ela só beliscou um pouco da sua comida, olhando-o fixamente. Esse era o lugar mais chuvoso na terra, como ela ia arrastá-lo pro sol? Os dias foram passando, calmamente. As noites, em sua maioria, eram tomadas por tempestades.



Vanessa: Tá tarde. - Ela murmurou sentada numa poltrona, com o livro - Tarde demais  - Concluiu ao olhar o relógio. Passavam das três da manhã. Todos já haviam ido se deitar, mas ela ficou lendo.



Reprimindo um bocejo, ela fechou o livro, pôs em seu lugar e caminhou pro seu quarto. A chuva açoitava as janelas do lado de fora. Quando ela entrou no quarto, Zachary dormia com a barriga definida virada pra cima, um braço forte caído pro lado da cama. "Um coração que não batia", foi o que veio na cabeça de Vanessa a inicio. Ela caminhou até ele na ponta dos pés, ajoelhando-se ao seu lado. A respiração dele era superficial, calma. Vanessa observou o marido por um tempo. Se fosse sempre assim, sem aquela mascara de raiva e frieza, tudo seria tão diferente. Ela ergueu a mão, hesitante. Tocou o peito esquerdo dele por um momento, admirando-se da musculatura definida que tinha. Logo após concentrou-se. Deixou a cabeça cair pro lado, como uma criança curiosa, ao sentir um leve tamborilar por debaixo dos dedos. Ela fez um pouquinho mais de pressão. O tamborilar do coração de Zachary continuou, ritmado, calmo. Ela se prendeu a aquilo. Mas um item pra tirar da lista, ela pensou, surpresa.



Zachary: É, está batendo. - Ele murmurou, rouco, ainda de olhos fechados. Vanessa se assustou e se levantou as pressas, mas ele segurou o seu braço - Buu! - Sussurrou divertido, abrindo os olhos. O toque quente dele inflamava na pele dela.



“ Musica: Till we ain`t strangers Anymore - Bon Jovi  “



Vanessa: Você e essa maldita mania de me assustar. - Zachary riu, os dentes refulgindo perfeitamente a luz de um trovão. - E me solte. - Pediu, tirando a mão dele.

Zachary: O que você estava pensando, petit? - Perguntou, divertido

Vanessa: Nada. - Se defendeu - Eu só estava... estava... tocando em você. Não posso mais? - Zachary ergueu a sombrancelha, irônico

Zachary: Quer dizer que agora você quer me tocar. - Ele observou, ainda rouco do sono. Ele puxou ela de vez, fazendo-a sentar-se em seu colo, e se sentando também. Vanessa o encarou, surpresa. - Tudo bem, então. - Ele sorriu, simplesmente e a beijou.



Coloque a cabeça em meu travesseiro,
Eu sentarei ao seu lado na cama;
Você não acha que está na hora
De dizermos algumas coisas que não foram ditas? ♫


Havia tempo que ele não a beijava. Sua mão era possessiva dentro dos cabelos dela, puxando-a pra si, enquanto seus lábios se oprimiam. O gosto dela era ainda mais doce do que sua memória lhe dizia. Já ela estava inebriada até por seu cheiro. Minutos depois, ou poderiam ter sido vidas, o ar acabou, o que o fez descer os beijos pro pescoço dela, ávido. Vanessa sentia a boca latejar enquanto os lábios dele lhe acariciavam a pele. "Perto demais da garganta.", seu subconsciente lhe avisou.



Vanessa: E-espera. - Ela murmurou, encolhendo o pescoço. Zachary riu com a boca pousada no ombro dela

Zachary: Qual o problema? - Ele perguntou perto do ouvido dela. O halito quente dele fez ela perder o rumo por um tempo. Qual era o problema mesmo?

Vanessa: É tarde. - Ela disse, pegando o rosto dele dentre as mãos. Ela o encarou por um instante. Zachary prendeu o riso vendo o rosto atônito dela. Por esse momento, ele esqueceu de ‘odia-la’, esqueceu de tudo. Ela apenas era sua mulher, só isso. - Você precisa dormir, descansar. - Zachary assentiu, mordendo a língua pra não rir - Boa noite. - Ela selou os lábios com os dele demoradamente, antes que pudesse se refrear, depois fez impulso pra se levantar.



Nunca é tarde para voltar àquele lugar,
De volta pelo caminho que nós estávamos;
Por que você não olha para mim
Até deixarmos de ser estranhos? ♫



Zachary puxou ela de volta com tudo, fazendo-a soltar um gritinho de susto, e rolando de lado, colocando-a deitada em seu lado da cama, de costas pra ele, mas ainda abraçando-a pela cintura. Ele deu uma mordida de leve na nuca descoberta dela, e Vanessa gritou se jogando pra fora da cama, caindo ajoelhada. Ele riu ainda mais enquanto se ajeitava em seu lugar. Vanessa, mesmo com medo, sorriu, enquanto tirava o hobbie e se preparava pra dormir.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cap 23- Seth... Amor (Maratona)

Oi Amores Zac vai mudar vc só precisam ter paciência com ele tá bom ?? Bjs


Christopher: Ash. - Ashley o encarou - A Vanessa te fala alguma coisa sobre o Edward? - Perguntou, olhando enquanto Edward descia do cavalo e puxava Vanessa. Os dois subiram as escadarias aos risos, e sumiram pela porta.

Ashley: Ela me conta que ele é amigo dela. E que ajuda ela com o Zachary. - Disse, tentando se lembrar de alguma coisa - Porque? - Ela abraçou o marido por trás, acariciando a barriga dele

Christopher: Nada demais. - Ele pôs a mão por cima dela - Só tenho um mal pressentimento em relação a isso. Besteira. - Disse enquanto um empregado aparecia na chuva e levava o cavalo de Edward pro celeiro. - Huum, mas me diga, como estamos hoje? - Ele se virou pra ela, se agachando na altura de sua barriga, dando-lhe um beijo ali.

Ashley: Estamos bem, muito bem. - Sorriu, acariciando o cabelo dele. Christopher falava com o filho, mesmo que ele praticamente não existisse.



Ashley se sentia plena, feliz. Christopher era tudo de melhor que ela podia esperar, e um pouco mais.



O mesmo Vanessa não podia dizer do marido. Ela se despediu brevemente de Edward, e foi pro quarto, ensopada. Tirou o vestido, tomou um banho, se secou. Quando a chuva deu uma tregua, ela foi ao celeiro, queria ver seu cavalo. Não foi dificil encontra-lo. Era mais alvo do que qualquer coisa ao alcançe da vista. Ela foi até ele, que pareceu feliz pela dona estar ali. Ela tirou ele da cela, levando-o pra um lugar um pouco mais aberto, debaixo de uma arvore. Pegou uma escova e um pano no celeiro e levou, junto com um banco.



Vanessa: Eu ainda não sei que nome te dar. - Ela disse ao cavalo, pensativa, enquanto escovava a crina do animal. Alguém havia tirado a lama das patas alvinhas do cavalo e secado, tanto ele, quanto o de Edward - Hum... Seth? - O cavalo a olhou, como se gostasse - Pronto, Seth. - Sorriu, radiante, acariciando-o. Seth estava dócil aos carinhos da dona, se exibia pra ela quando ela o elogiava. Mas de repente, viu algo que o fez relinchar e trotar pra trás.



Zachary: Seu cavalo é um covarde. - Acusou, se aproximando da mulher. Vanessa se assustou.

Vanessa: Calma, Seth. - Ela acariciou o cavalo, acalmando-o. Pareceu funcionar. Mas o cavalo ainda encarava Zachary com um olhar hostil - Não há problema nenhum com ele. - Resmungou pra Zachary, enquanto voltava a escovar o animal.

Zachary: Não me lembro de ter comprado esse. - Disse, avaliando o cavalo. Seth pareceu incomodado.

Vanessa: Edward me deu de presente, hoje. - Disse sem dar atenção. Vanessa estava de costas, por isso não viu o brilho raivoso que atingiu o olhar de Zachary enquanto ele avançava pra ela.

Zachary: Vai devolve-lo. - Ordenou, puxando o braço de Vanessa que o encarou, surpresa - Vai devolver hoje. Existem dezenas de cavalos nessa fazenda, centenas até, escolha um a seu gosto e ele será seu. Mas vai devolver esse.



Seth se ergueu nas patas da frente, relinchando alto. Zachary partiu pro cavalo, raivoso, mas Vanessa se pôs no meio.



Vanessa: Não vou devolver, não. - Disse, obstinada - Seth, calma. - Ela passou a mão na crina do cavalo

Zachary: É minha mulher, Vanessa. Me deve obediência. - Lembrou, frio.

Vanessa: E eu vou obedecer. - Disse, erguendo o queixo, digna. Zachary sorriu, debochado - Mas eu não vou devolver.

Zachary: Aah, vai me obedecer então. - Sorriu, puxando ela pelo braço pra si pela cintura. Vanessa arregalou os olhos, surpresa. - E se eu disser que eu quero te possuir aqui, nessa grama, agora. Você vai me obedecer? - Sorriu, duro.



Vanessa sentiu um choque levar seu corpo. Zachary viu , deleitado, esse choque passar pelo castanho dos olhos dela enquanto ele fingia abrir o colete que usava, ainda mantendo-a colada a seu corpo.



Vanessa: Quê? - Grasnou, assustada. Não conseguiu evitar que seus olhos caissem pra grama, verde e fofa. Zachary viu isso, e sorriu por dentro.

Zachary: Você disse que me obedeceria. Então, essa é a minha vontade. - Ele disse após terminar de abrir o colete, sorrindo malévolo, carregando ela e levando mais pra perto da arvore, pra longe do cavalo.

Vanessa: Zachary, pare com isso! - Ela disse, assustada, quando ele a deitou na grama, ficando de joelhos e tirando o colete. Zachary estava adorando aquilo. Amava tortura-la.

Zachary: Sabe, isso sempre foi uma fantasia minha. - Ele disse, abrindo um sorriso enquanto ia pra cima dela, que recuou, ruborizada - Está corando, Vanessa? - Perguntou segurando o rosto dela, olhando fascinado o que havia feito.

Vanessa: Pervertido! - Ela empurrou ele, recuando mais. Deu de costas com a arvore, batendo a cabeça no tronco da mesma. Zachary se estourou de rir, sentando no chão. Vanessa era tão absurda.



Ela aproveitou a distração dele e se levantou, disparando pra perto do cavalo. Sentia o sangue em seu rosto enquanto ignorava o riso dele.



Zachary: Hey, volte aqui. - Chamou, debochado - Eu nem comecei ainda, qual o seu problema? - Ele riu de novo

Vanessa: Escuta aqui, você para com isso, ou eu vou rachar a sua cabeça no meio. - Ameaçou apontando a enorme escova do cavalo pra ele.

Zachary: E eu estou tremendo de medo de você, Vanessa. - Ele sorriu, debochado - Acredite, se eu quisesse te ter aqui, você seria minha aqui. - Ele tocou na grama do seu lado.



Isso irritou Vanessa profundamente. Quem ele achava que era? Ou melhor, quem ele achava que ela era?



Vanessa: Eu tenho pena de você, Zachary. - Disse, amarga

Zachary: Ah, pena. - Ele disse, se apoiando nas mãos. Vanessa não queria admitir mas ele estava lindo, sem o terno ou o colete, apenas com aquela camisa branca, sentado na grama. - Não vejo porque. - Ele fingiu estar pensando - Bom, eu sou rico, respeitado. Minha esposa arranca suspiros por onde passa. - Ele varreu o corpo dela com o olhar, Vanessa ruborizou barbaramente ao perceber isso - Sou saudável. Tenho tudo o que o dinheiro pode comprar, do bom e do melhor. - Ele se avaliou, duro.

Vanessa: Não tem amor. - Ela viu o sorriso dele morrer - É, Zachary. Amor não pode ser comprado com dinheiro, ou com jóias bonitas. Tenho pena porque você nunca sentiu amor, ou amizade. E isso, eu te garanto, dinheiro nenhum pode comprar. - Ela concluiu, fria - Esse é o seu problema, falta de amor. Eu tentei amar você, mas você faz disso uma tarefa impossível. Você nunca sentiu, você não sabe o que é. - Ela sorriu, dura.

Zachary: Você não sabe o que diz. - Murmurou por entre os dentes, encarando-a. Vanessa parecia ter passado pela armadura dele.

Vanessa: Pense nisso, Zachary. Amor. - Ela disse enquanto jogava a escova em cima do banquinho - E fique longe do meu cavalo. - Avisou antes de sair, com o máximo de dignidade que tinha, levando Seth.

Zachary a encarou se afastar. Sua expressão era séria, dura, mas o azul dos seus olhos estava inundado por uma dor que a muito tempo ele não sentia.

Gabi flor era ele s n fique ansiosa q bom q está gostando bjs.

Rafa flor ela tá tentando ter do Edward o q o Zac n da pra ela mas ela ama o Zac bjs.

Zanessa flor kkkkk Petit e a marca registrada dele eu amo quando ele faz isso bjs.

sábado, 16 de julho de 2016

Cap 22- Presentes (Maratona)

Ei amores vim continuar com a maratona e avisar e respondi vcs no cão 20 então quem quiser e só ir lá e ler e vamos a mais emoções bjs.


Zachary: Petit, - Vanessa o encarou. Amava quando ele lhe chamava assim - Venha aqui. - Ela se sentou ao lado dele na beirada da cama - Isto é pra você. - Ele passou uma caixinha de veludo pra ela.



Quando Vanessa abriu, ficou estuperfada. Era uma pulseira, uma pulseira que media dois dedos. Diamantes. Toda ela, cravada em diamantes. Por mil diabos, Zachary não quase espancou ela na noite anterior?



Vanessa: P-porque? - Perguntou quando recuperou a voz, tocando a pulseira levemente.

Zachary: Lhe disse no dia do nosso casamento. Quando for inteligente, será tratada como uma rainha. Caso contrário, receberá problemas. - Ele explicou, calmamente

Vanessa: Eu não entendo. - Ela negou enquanto olhava o verde dos olhos do marido. - Fui inteligente?

Zachary: Foi. - Ele pegou a caixinha da mão dela - Não se pode fugir de mim. Nunca. - Vanessa congelou, e ele sorriu, frio. - Seu irmão tem idéias muito libertinas a uma mulher casada. - Comentou enquanto observava a jóia


Vanessa: Corbin. - Sussurrou pra si mesma - Zachary, ele não fez por mal, ele só é espontâneo, é o jeito dele, eu não... - Zachary a interrompeu, pondo dois dedos em seu lábios. Vanessa estava desesperada. Tinha medo por Corbin.

Zachary: Shiii...calma, ma petit. Eu não fiz nem vou fazer nada. Seu irmão poderá vir te visitar sempre que quiser. Nada vai mudar. - Ele disse, sorrindo enquanto soltava a pulseira da caixinha

Vanessa: Sério? - Contestou, ainda sem acreditar.

Zachary: Sério. Minha esposa é uma mulher inteligente. Não se deixa levar por ideias alheias. - Ele pegou o pulso dela - Agradeça por isso, petit. Caso contrário seu irmão estaria em maus lençóis agora. - Ele colocou a pulseira nela, fechando-a com rapidez - Não pense em fugir de mim, Vanessa. Não considere essa idéia. Será pior pra todos. - Ele avisou, erguendo os olhos pra encara-la - Te espero lá em baixo. - Ele deu um leve beijo na mão dela e saiu, deixando uma Vanessa estuperfada.



“ Musica da Cena: My All - Mariah Carey “




Vanessa acordou com frio aquela manhã. Ela se embolou nos lençóis, ficando quase descoberta. O tempo estava, como sempre, nublado. Zachary não estava mais lá. Ela se levantou, tomou um bom banho quente, escovou os dentes, penteou os cabelos. Estava terminando o ultimo, quando ouviu duas batidinhas leves na porta.



Vanessa: Pode entrar, Rosa. - Disse sem dar atenção, sentada no banquinho da penteadeira, de costas pra porta, escovando os cabelos. A porta se abriu lentamente.

Edward: Se não for a Rosa, pode entrar também? - Ele sorriu olhando ela, enquanto fechava a porta atrás de si.



Estou pensando em você
Hoje à noite em minha solidão insone ♫



Vanessa empedrou olhando o reflexo do espelho. Seu coração desparou gostosamente.

Vanessa: EDWARD! - Gritou se levantando, derrubando o banquinho.


Vanessa correu e se atirou nos braços dele, que a agarrou. Ela se sentia inteira novamente, abraçada a aquela escultura de pedra. Ele também havia sentido falta dela. Mais do que devia ter sentido, ele sabia disso. Ergueu ela e rodopiou no ar. Era como se estivesse asfixiando enquanto estava fora, e o perfume leve dela lhe devolvesse o fôlego. Vanessa encheu o rosto dele de beijinhos. Estava fora de controle, de tão feliz. Quando ele a pôs no chão, o que fez não foi solta-la, e sim abraça-la mais forte. Palavras não eram necessárias ali.

Se é errado amar você
Então meu coração não vai deixar agir certo
Porque me afoguei em você
E não sobreviverei
Sem você do meu lado ♫


Vanessa: Me dê um bom motivo pra eu não matar você agora. - Rosnou um tempo depois. Edward riu.

Edward: Bom, eu tenho um presente. - Disse sorrindo pra ela, puxando sua mão, enlaçada com a dela, puxando-a pro corredor.

Vanessa: Isso é um tipo de tentativa de me comprar? - Ergueu a sobrancelha, mas apertou os dedos nos dele. Edward riu.

Edward: Não, esse foi o motivo por eu ter demorado. - Explicou, virando-se rapidamente e assustando ela. Ele a abraçou e ergueu-a do chão, descendo as escadas. Vanessa riu abraçada a ele.


Eu daria tudo de mim para ter
Só mais uma noite com você ♫



Vanessa: Posso saber que tipo de presente é? - Ela olhou pra ele, duvidosa. Edward não era do tipo de Zachary, que dava jóias extravagantes. Edward tapou os olhos dela com as mãos frias.

Edward: Sabe montar? - Perguntou, com um sorriso torto ao passar com ela pela porta. Ele soltou o rosto dela.

A inicio Vanessa cerrou os olhos. A claridade do dia lhe machucou um pouco. Depois se tocou do que era. Ao lado do garanhão preto de Edward havia um cavalo, um cavalo branco, alvo. Enquanto o cavalo dele era negro como breu, o de Vanessa era o mais branco possível, chegava a machucar a visão. Ela deu dois passos a frente, ainda sem acreditar.

Eu arriscaria minha vida para ter
Seu corpo junto ao meu ♫

Vanessa: Que tipo de pessoa dá um cavalo de presente a outra? - Murmurou, descendo as escadarias, encantada com o presente.

Edward: Eu sou um tipo diferente. - Sorriu olhando-a ir até o cavalo. Quando ela ergueu a mão, o cavalo abaixou um pouco a cabeça, recebendo o carinho. Ao ver o sorriso de Vanessa, Edward percebeu que o tempo longe dela foi valeu a pena. - Quer dar uma volta?

Vanessa: Se você conseguir me alcançar, tudo bem. - Ela sorriu e pôs o pé em cima da sela do cavalo, montando, e disparando pelos jardins em seguida.


Vanessa se sentia viva. Seu cavalo parecia ter sido feito pra ela. Quando olhou pra trás, viu Edward, aos risos, subir em seu cavalo e ir em sua direção. Em pouco tempo ele a alcançou, e os dois estavam completos novamente. Porque era ali que queriam estar, mesmo que tudo gritasse que não. Vanessa e Edward cavalgaram pelo que pareceram horas. Só pararam quando a chuva os interrompeu. Edward alertou-a, mas Vanessa continuou, rindo. Apenas quando seu vestido se tornou pesado demais de agua pra continuar, eles pararam em baixo de uma arvore imensa, ambos pingando agua. O cabelo de Edward, que sempre era alfinetado pra todos os lados, agora estava bagunçado e pingando agua.



Edward: Eu avisei. - Disse ao ver Vanessa batendo os dentes de frio. Ela riu. - Tome. - Ele tirou o terno

Vanessa: N-n-ão está muito menos molhado que o vestido. - Disse e riu da cara que Edward fez, erguendo o terno molhado e encarando

Edward: Nada que não se possa resolver. - Ele torceu o terno, que despejou agua pelo chão

Vanessa: Não vai servir mais. - Reclamou. O terno, quando secasse, estaria semelhante a um pano de chão.

Edward: Pro diabo com o terno, tome. - Ele passou o terno quase humido pelo ombro dela, que se abraçou.

Vanessa: V-v-você vai f-f-ficar d-d-doente. - Resmungou, tentando devolver a roupa

Edward: Acredite, eu não vou. - Ele sorriu, radiante. - Vamos embora. - Ele disse, olhando a chuva

Vanessa: Assim? S-s-s-onhe. - Ela riu, sarcástica.

Edward: Vai piorar. E muito. - Disse, olhando o céu. - É melhor que estejamos em casa a essa altura. - Ele puxou ela pela mão, lançando-os na chuva de novo.



Vanessa se surpreendeu quando Edward a puxou pela cintura, a ergueu e pôs em cima de seu cavalo, sentada de lado. A chuva parecia ser derrubada por baldes. Ele montou atrás dela, fez um gesto com a boca e chamou o cavalo dela, disparando em seguida. O cavalo, como se entendesse, acompanhou Jake.

Em movimento era muito pior. O vento parecia que ia congelar a espinha. Edward riu quando Vanessa escondeu o rosto em seu pescoço, frio como sempre. Ela se perguntava como ele ainda estava vivo, perante a temperatura de seu corpo. A chuva agressiva que caia não permitiu aos dois ver, mas havia alguém olhando a cena da janela do segundo andar. E esse alguém não parecia nada satisfeito.

Gabi flor a nessa gosta do Zac carinhoso esse Zac gsso ela n gosta, e s mesmo ela n admitindo ela n foi embora p quer ficar perto dele é s essa amizade nossa vai acontecer mta coisa bjs.

Rafa flor sei q n justifica o Zac ser assim grosso com a nessa, mas o passado dele fez isso com ele e agr ele tem q superar pra poder conseguir amar, ah n diz isso n eu n gosto dessa amizade n ta sendo tenso escrever essas cenas deles e ler tbm e bjs.